segunda-feira, 6 de maio de 2013

Salomão, o empresário sábio


História do líder bíblico inspira empreendedorismo


Para um empreendedor, uma empresa necessita ser guiada com sabedoria e inteligência. O empresário faz escolhas difíceis no seu dia a dia. Toma decisões que podem significar, muitas vezes, a continuidade ou a derrocada do negócio. Estar preparado para enfrentar os problemas é mais que uma necessidade. Trata-se de condição fundamental. Do contrário, o empreendimento não prospera.
Para um empresário, é importante ter exemplos de liderança nos quais possa se espelhar. Lições com as quais aprenda a colocar em prática seus planos, com base em caminhos que já foram trilhados e podem ser seguidos. A Bíblia pode auxiliar nesse sentido. Ela traz histórias que são inspiradoras para todos.
Uma delas, cheia de peculiaridades, trata da trajetória de Salomão. Filho de Davi, ele estava destinado a ser rei. Mas, se por um lado Davi ficou conhecido como o grande comandante guerreiro que unificou as tribos de Israel e combateu os inimigos dos hebreus, por outro, Salomão pode ser considerado o líder da sabedoria e da paz.

Quem era Salomão?
Salomão não era o herdeiro imediato do trono. Isso levou a intrigas e conspirações dos partidários de Adonias, o filho primogênito de Davi. Apesar de Adonias proclamar-se pretendente ao trono e substituto de seu pai, segundo os profetas, era da vontade Divina que o sucessor fosse Salomão, filho de Davi e Bate-Seba.
O direito de Salomão ao trono foi assegurado mediante ação decidida de sua mãe, do sumo sacerdote Zadoque e do profeta Natã, com aprovação do idoso rei Davi. Logo que se tornou monarca, Salomão eliminou todos os conspiradores e consolidou o seu reinado.
Características do líder Salomão
Diferentemente de seu pai, Salomão não se tornou um líder guerreiro. Ele soube manter a grande extensão territorial que herdou. Tornou-se um grande governante e um juiz justo e imparcial. Desenvolveu habilmente o comércio externo e a indústria, e as relações diplomáticas com países vizinhos, o que levou a um progresso considerável das cidades israelitas.
Se Davi era ótimo estrategista e hábil guerreiro, Salomão usava a sua inteligência e sabedoria para governar. Ele não conquistava territórios pela força. Ao casar com Anelise, a filha do faraó, recebeu a cidade cananeia de Gezar. Mas o grande feito do governo do rei Salomão foi a construção do Templo de Jerusalém, que ficou conhecido como o Templo de Salomão, no Monte Moriá.
Salomão inovou ao ordenar a construção de fortes muralhas na cidade de Jerusalém. Mesmo que não fosse um guerreiro, ele sabia da importância de manter a cidade segura contra possíveis ataques. Ele também mandou reconstruir e fortificar diversas cidades como Megido, Bete-Seã e Hazor, além de construir cidades-armazém.
O rei organizou uma nova estrutura administrativa, dividindo as terras em 12 distritos administrativos governados por funcionários nomeados diretamente pela administração central. No exército, deu especial importância à cavalaria e aos carros de guerra. Dispunha de portos e de uma frota de embarcações comerciais de longo curso, chamados de “navios de Társis”.
Salomão, o empresário
Note que Salomão tinha as características que um líder necessita ter para vencer. Ao assumir o comando do reino, ele tratou de eliminar os conspiradores. O empresário dever ter a visão de quem são seus inimigos para poder enfrentá-los da melhor forma. E Salomão sabia quem eram eles.
O empresário deve articular-se bem, fazendo alianças que podem ser benéficas para seus negócios.Salomão estabeleceu comércio com cidades vizinhas e mantinha relações diplomáticas com outros reinos, o que gerou o progresso das cidades israelitas. Além disso, ao casar-se com Anelise, ganhou uma cidade do pai dela, o faraó, aumentando seu reino.
O empreendedor deve proteger o seu negócio de todas as formas e armazenar estoques com os quais possa contar no futuro. Salomão, por exemplo, fortificou Jerusalém e outras cidades israelitas com muros e criou as cidades-armazém. Salomão antecipava possíveis adversidades futuras e se preparava para elas, pois também investiu na cavalaria e em carros de guerra.  
O empresário tem que ser organizado e ter sistemas que facilitem o seu trabalho. Salomão organizou estruturas administrativas em distritos que estavam ligados diretamente com a sua administração. Tinha portos estratégicos e uma grande frota de navios que eliminavam obstáculos do comércio de longo curso.
É claro que Salomão tinha um império, o que, de certa forma, facilitava a aplicação de suas ideias, mas, nas pequenas estruturas é possível executar ações básicas, espelhadas na conduta do rei, que podem ajudar o empreendimento a prosperar. Afinal, não é à toa que o reinado de Salomão durou 40 anos e foi muito próspero. Ele também não esqueceu de prestar sua homenagem a Deus, seu grande orientador, construindo o Templo de Jerusalém.

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