terça-feira, 20 de novembro de 2012

A glória da fé

 

Quanto mais longo for o tempo do deserto, maior será a experiência e mais habilitado para a Obra de Deus o cristão estará

(*) Trecho retirado do livro "A Voz da Fé", do bispo Edir Macedo/ Foto: Thinkstock
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Os que vivem a fé sobrenatural têm o direito e o privilégio de verem as promessas de Deus se materializarem em suas próprias vidas, pois está escrito: "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem..." (Marcos 16.17). 
É enorme a diferença entre a qualidade de vida dos que creem e a dos incrédulos. Os que creem não são abençoados porque simplesmente dizem crer em Deus, mas porque colocam em prática o que creem. Por causa disso, suas vidas têm de ser como a árvore plantada junto a um rio, cujas folhas são viçosas e seus frutos permanentes. Enquanto isso, os guiados pela dúvida, a exemplo de Caim, se contorcem de inveja por causa do sucesso dos que creem.
Apesar de usufruir de uma vida com qualidade elevada, os que vivem a fé sobrenatural são obrigados, por enquanto, a conviver com os que não creem. Daí surgem as tribulações, provações e os desafios que são provenientes dos conflitos entre a crença e a descrença, entre a Luz e as trevas.
Dar a outra face, conforme escrito em Lucas 6.29, perdoar o imperdoável e orar pelos inimigos perseguidores são alguns dos desafios a serem superados por aqueles que são de Deus, enquanto estão no convívio com os que são descrentes. Isto faz parte do desenvolvimento e aprimoramento da fé. A depuração do ouro é feita no fogo: quanto maior for a temperatura, mais puro e valioso ele será.
Assim é a fé, e vale a pena passar por suas tribulações. Elas nos fazem crescer e amadurecer. Quanto mais longo for o tempo do deserto, maior será a experiência e mais habilitado para a Obra de Deus o cristão estará.
"E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança." (Romanos 5.3,4)

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