"Revelação
de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as
coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu
as enviou, e as notificou a João seu servo; O qual testificou da
palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem
visto. Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta
profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o está próximo." Apocalipse 1:1-3
Além
de ter tido uma visão, o apóstolo João também ouviu o seguinte: "...
como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo,
dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois
destas coisas" (Apocalipse 4.1).
Convém
salientar que a mesma voz que João tinha ouvido na Terra (Apocalipse
1.10) é a que agora fala com ele no Céu. Sim, porque ele ouviu a voz do
Senhor na Terra, como de trombeta, e em seguida foi arrebatado e se
encontrou no Céu. Na sua descrição, o apóstolo João ressalta o fato de
que o seu Senhor é Quem o havia chamado. O seu arrebatamento é uma analogia daquilo que acontecerá com a Igreja, conforme ensina o apóstolo Paulo:
"Porquanto
o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e
ressoada à trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo
ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos
arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do
Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor." (1
Tessalonicenses 4.16,17). João é chamado ao Céu por uma voz como de
trombeta, da mesma forma pela qual a Igreja ouvirá uma palavra de
ordem, tal como: "... Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve
acontecer depois destas coisas" (Apocalipse 4.1).
Portanto,
em espírito, o apóstolo vê, figurada e antecipadamente, a Igreja
glorificada no Céu, após o arrebatamento. É importante notar o
constante uso da palavra "como", que serve para estabelecer um paralelo
entre as coisas que João estava vendo no Céu e as da Terra. A sua
visão celestial, entretanto, não poderia jamais ser expressa com o
vocabulário ,
e, por isso, João aplicou a regra de estabelecer uma similaridade. É
como se uma pessoa fosse nascida e criada na selva e, depois de adulta,
fosse levada para a civilização.
Como
poderia ela descrever o avião, por exemplo? Certamente o definiria
"como um grande pássaro de ferro". A condição do apóstolo, no Céu, era
semelhante a essa. O arrebatamento de João é rápido e instantâneo,
conforme ele mesmo diz: "Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis
armado no céu um trono..." (Apocalipse 4.2).
Isto
está perfeitamente de acordo com aquilo que a igreja, ou o cristão,
cuja qualidade é como a de Esmirna ou Filadélfia, irá experimentar com a
volta do nosso Senhor (Arrebatamento).
Será em um espaço de tempo tão rápido, que o apóstolo Paulo assim
descreveu: "num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da
última trombeta..." (1 Coríntios 15.52).
Em
espírito, no Céu, João tem imediatamente a sua atenção voltada para o
trono e para Aquele que nele está assentado. Este fato importante
sugere a primeira coisa que devemos saber: o Céu é a habitação do
Altíssimo, e Deus exerce absoluta autoridade sobre todo o universo.
Adaptado de Arca Universal
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